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24/10/2012 3:51 PM

Toys4 Rafael Dart

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Rafael Dart. paulistano. Resiliente. Sedentário. Solteiro, sem filhos. Corinthiano por paixão e publicitário por profissão. Contra a estatística, continuo vivo e saudável. Aprendi Marketing na Universidade Mackenzie e Comportamento de Consumo na ESPM. Executivo de contas na agência Sabiá em São Paulo, o que só aumenta o desafio. É isso que ele faz entre noites bem dormidas e finais de semana mal aproveitados.

Rafael Dart, da agência Sabiá

Os Gadgets e Rafael Dart
Você nem percebe e eles invadem a sua rotina. Pisca e já se acostumou com a presença deles. Sente-se nú quando esquece o celular em casa, ou pior, não sabe chegar a nenhum endereço inédito se não estiver com o GPS no painel do carro ou no smartphone. Sente falta, quase uma abstinência química, se não interage com uma touchscreen. Acorda com o despertador do telefone ou – charme retrô – do rádio relógio. Vai dormir lendo na tablet. Até o carro, um hatch popular produzido no país, tem seu computador de bordo.

Das acima, só não me rendi aos tablets. Ainda. Já fui contra as redes sociais. Já protestei quando todos estavam entretidos com os próprios celulares durante o almoço ou na mesa de bar. Já me peguei perdendo horas e mais horas online.

Isso tudo faz parte do passado. Recente, mas passado.

Hoje, essa é uma discussão perdida. Aliás, discussão ganha. Os gadgets foram incorporados na vida do cidadão médio. Deixaram de ser supérfluos, meros status ou brinquedos para gente abonada. Evoluíram para novos braços, pernas e olhos. São janelas. O mundo das ferramentas avança muito mais rápido que o nosso.

Por vezes fico pensando que nossa Odisséia no Espaço acontece aqui mesmo. Jogando Angry Birds. Na fila do banco. Com os pés no chão.

Um Sonho de Gadget
As luminárias Living Colors da Philips são meu sonho de consumo no momento. Forraria a casa com uma coleção dessas. Decoração não é minha prioridade e ambientação não é a minha praia, mas quem viu essas luminárias em ação sabe que é possível mudar completamente um ambiente com o toque de um botão. Com uma composição de LED de alta potência, a lâmpada varia por praticamente todo o espectro de cores. Vai do vermelho ao azul. Verde. Roxo. É possível regular a intensidade ou programar o efeito difuso. Colocaria uma apontando para cada parede de casa.

Luminárias com ajustes de cor, efeito e intensidade por controle remoto – Philips Living Colors

A Sharp tem uma série de monitores profissionais em LCD fora do circuito comercial. São aparelhos de mais de 120 polegadas para aeroportos e outros negócios, que só podem ser adquiridos via encomenda e compras corporativas. Seria interessante ter uma dessa pendurada na parede, e mais importante, ter uma sala que comporte uma tela assim…

Um brinquedinho para a sala – Videowall da Sharp equivalente a 25 televisores de 40 polegadas.

#GadgetFail
Quando comecei a trabalhar com pesquisa de mercado logo vi que as entrevistas em profundidade eram ótimas oportunidades para registro de grandes achados, desde ideias inspiradoras até revelações que faziam diferença, independente da natureza do setor, produto ou serviço que estávamos pesquisando. Precisava de um gravador de áudio que fosse portátil e potente. Me perdi nas galerias e lojinhas da Santa Efigênia, rua de São Paulo conhecida como o paraíso das bugigangas e eletrônicos, e só saí de lá com um gravador portátil da Sony que funcionava a pilhas e prometia excelente qualidade de áudio. Não estou certo do modelo exato do aparelho nem da data de lançamento, já que o bicho foi para o lixo há muito tempo e saiu de linha de produção logo depois.

1 + 1 = 3?! – Gravador portátil da Sony, em mono 2 horas, stereo só 15 minutos de capacidade

Já estávamos em 2002 e eu devo ter pego uma “entre safra” tecnológica. O gravador era realmente ruim. Em qualidade estéreo o aparelho só aguentava 15 minutos de som contínuo. Em mono essa soma pulava para 2 horas. Uma matemática que eu nunca pude compreender. Você tinha a possibilidade de gravar em estéreo, cuja qualidade era razoável, ou em mono, onde só restavam ruídos pré-históricos bizarros; dava, pelo menos, para brincar de ouvir espíritos zombeteiros fazendo um “white sound from the grave”. Seu design era interessante. Vinha com um botão lateral de gravação rápida e uma telinha improvisada para mostrar duração dos arquivos salvos. Hoje existem aparelhos infinitamente melhores. Modelos com microfones intercambiáveis, espaço para cartões de memória e bateria acoplada. O meu gravador era da geração pós fitas k7, mas ainda assim de utilidade quase nula. Usei pouco e descartei.

É curioso observar como um aparelho fica ultrapassado da noite para o dia. Hoje, não compraria um gravador de áudio sob nenhuma circunstância. Qualquer smartphone pode cumprir essa função de maneira bem mais competente que o meu antigo gravadorzinho.

Na Gaveta
Resolvi trocar de televisor depois de quase uma década (o aparelho anterior, ainda de tubo – imagine , jogou a toalha) e fui surpreendido com um mar de opções. Não vinha acompanhando de perto a evolução dos televisores e fiquei bastante perdido. Queria aproveitar a oportunidade para me atualizar. Trouxe pra casa uma Phillips de LCD 40 polegadas Ambilight (aquele efeito em que o aparelho projeta para trás um brilho de luz via painéis de LED, correspondendo à imagem em tela). Eu, que não sou chegado na arte de fazer compras ou pechinchar, não me arrisquei e fui em um modelo competente e com preço honesto. Na época, a onda já era o lançamento de diversos modelos 3D, então consegui um preço de oportunidade. Não me leve a mal: o aparelho é próximo de ótimo, mas já não tenho o hábito de assistir TV como antigamente. Aliás venho observando que esse comportamento não é exclusivo: muita gente vem substituindo a TV pela internet, consumindo às vezes os mesmos conteúdos mas em plataformas diferentes. No final das contas poderia ter continuado sem televisor algum…

Nintendo Wii – só poeira

Outro aparelho que só faz juntar poeira em casa é o Wii, da Nintendo. A empresa me acompanhou desde a primeira infância e a nova perspectiva de controle sem fio e por movimento do vídeo game era promissora até o lançamento. Para velhos jogadores, como eu, não funcionou. Sei que o console é recordista de vendas no mundo inteiro, mas nunca consegui dedicar muito tempo ao brinquedo. Descobri, da maneira mais onerosa, que meus dias de gamer ficaram no passado.

Paixão do Momento
Esse é fácil de responder, já que tenho dois companheiros praticamente inseparáveis.

Minha relação com a linha Galaxy S da Samsung é quase afetiva.  Meu primeiro smartphone foi o S1. Passei pelo segundo modelo e hoje uso e sou fã do S3. Não me considero um sujeito consumista ou aficionado por marcas, mas os Galaxy S são exceções.

Galaxy S3 – diversão e trabalho em todos os lugares

O celular parece ter rompido a barreira do supérfluo na minha vida diária, já que dependo dele para diversas atividades. Estou acostumado com a facilidade de trabalhar com arquivos de texto e planilhas ao longo do dia, mesmo se estiver dentro de um túnel, no Metrô lotado, a qualquer hora e ocasião. Checar email e redes sociais virou uma atividade tão trivial que foi incorporada ao meu hábito diário. O smartphone mudou até mesmo meus métodos de trabalho, uma vez que eu não tenho mais a necessidade de ficar engessado à mesa, ao telefone, ao desktop… Realizo trabalho e lazer, agora sim, de maneira absolutamente móvel. Isso abre um universo de possibilidades. Minha relação com o trabalho é outra, muito distinta da que eu tinha 5 anos atrás. Fico curioso para saber como essa nova rotina vai afetar nossas vidas nos próximos anos. Meu comportamento foi transfigurado por conta de um aparelho que me acompanha 24 horas por dia. Literalmente.

Não vou entrar no mérito da disputa entre Apple e Samsung, mas já tenho uma decisão tomada sobre smartphones. O Galaxy S3 me surpreendeu pelo básico: tamanho de tela, espessura e peso do aparelho. Fizeram um trabalho realmente primoroso. Aguardo, ansioso, as notícias de desenvolvimento do Galaxy S4.

Outro gadget que faz parte da família é um headphone da Philips estilo alça e almofadado, mais precisamente um modelo SHL5800/10 preto e vermelho. Não é uma das opções de fone mais baratas do segmento, mas é honestíssimo. Na metade do meu dia estou com ele na cabeça. É macio o suficiente para esquecer que a música acabou e continuar com ele nas orelhas por horas. A qualidade do som e o isolamento acústico só tem comparação com os fones realmente profissionais da Sennheiser, mas por valores muito superiores. O melhor feature do bicho, acredite, é o fio. Eles chamam de “ultraplano”, é um formato de fiação mais grossa e larga, o que praticamente impossibilita que o fio se enrosque nele mesmo. Faturou o Reddot e o If, dois prêmios internacionais de design de produto. Foi uma das melhores compras que fiz recentemente. Recomendo.

 

 

Comentários

Willian Correa o autor

@wgcorrea é Empreendedor e Engenheiro de Software; vê e usa Gadgets e a tecnologia como uma extensão do seu eu. Uma Ferrari? Não, seus sonhos de consumo cheiram a plástico novo, metal e invariavelmente rodam algum sistema que pode ser aperfeiçoado. Enquanto não está procurando o próximo bug do milênio, ajuda e dar vida a projetos e idéias novas na Xpirit.

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